Os Parques de Estudo e Reflexão
Os Parques de Estudo e Reflexão são locais construídos em vários sítios do mundo, dedicados ao estudo e reflexão sobre o ser humano e as suas possibilidades evolutivas, à compreensão da raiz do sofrimento e das formas de o superar. O estudo e a reflexão acompanham e inspiram a atividade social daqueles que constroem estes Parques: membros da Escola Siloista, participantes do Humanismo Universalista e da Mensagem de Silo, e muitos amigos e apoiantes.
São lugares de encontro e irradiação de uma nova espiritualidade que rejeita toda a forma de violência e discriminação e que apela à dimensão sagrada da mente humana para encontrar liberdade e sentido. Qualquer ser humano, sejam quais forem as suas crenças, pode participar desse caminho experiencial, que une os seres humanos ao mesmo tempo que valoriza a diversidade.
Nos Parques fazemos oficinas, retiros, reuniões, celebrações, cerimónias, atividades que permitem estabelecer laços entre as pessoas, e entre cada pessoa e a profundidade da sua consciência, e que também ajudam a avançar na construção de um mundo mais humano, livre de violência. É um espaço aberto a todos aqueles que desejam construir este espaço sagrado connosco, participar numa atividade ou propor e ajudar a organizar atividades que sigam a mesma direção humanizadora.
Elementos do Parque
Nos diversos Parques, presentes nos cinco continentes, pode-se encontrar estes elementos em comum.

O Portal
Marca o limite entre a externalidade do mundo e a interioridade do ser humano, procurando produzir uma mudança no estado interno de cada pessoa que entra neste lugar. É inspirado nos portais torii dos santuários xintoistas. Elevam-se indicando uma possibilidade; convidam a superar um limite, a atravessar o umbral para entrar noutros espaços e tempos mentais.
O Monolito
Inclui-se entre as formas que desde a antiguidade foram chamadas “eixos do mundo” por conectarem o céu e a terra. Nos Parques de Estudo e Reflexão o monolito de aço inoxidável fixa as coordenadas espaço-temporais em que esse parque foi criado.


A Sala
As nossas salas são abertas, vazias e sem ícones, imagens ou símbolos. A sala de meditação é um lugar disponível para ser “preenchido” pelas pessoas. Externamente, procura-se elevar os olhos para cima, sem interrupções. Interiormente, é um espaço semiesférico vazio, no qual as pessoas se colocam de forma circular e concêntrica, todos ao mesmo nível. A forma esférica da sala leva as pessoas a sentir-se incluídas nela e experimentar uma conexão profunda consigo mesmas.
O Centro de Trabalho
É o lugar para a reflexão pessoal e para a troca de experiências em grupos, longe do ruído quotidiano. Uma pessoa ou um grupo pode vir por um ou vários dias para estudar e inspirar-se. Os humanistas e mensageiros organizam os seus encontros nesse espaço, onde se realizam eventos, seminários, retiros e intercâmbios.


A Fonte
As fontes dos Parques de Estudo e Reflexão inspiram-se nas formas do yoni-lingam da Índia, que representa a união sexual feminina e masculina. O Tantra vê no yoni-lingam a representação suprema do que há de Deus em nós, a energia criativa que se manifesta no pensamento e na capacidade de criar vida.
A Estela
Nas distintas latitudes e momentos históricos, as estelas testemunharam acontecimentos históricos significativos para a época em que foram construídas. Assim, encontramos, por exemplo, as estelas mesopotâmicas, egípcias, sumérias ou maias. Nos Parques de Estudo e Reflexão as estelas habitualmente contém os nomes, gravados em aço inoxidável, das pessoas que contribuíram para a construção do Parque.


A Oficina
Equipada para as práticas dos Ofícios: conservação e produção do fogo, práticas com materiais frios e trabalhos com barro cozido, cerâmica, metais e vidro.
O Centro de Estudos
É o centro de gravidade dos Mestres da Escola que velam pelo desenvolvimento dos parques. São lugares de inspiração, onde se encontram as melhores condições para aprofundar na investigação e meditação.
